A CIDADE - Aristóteles
Uma vez que toda cidade (polis) é uma sociedade, e toda sociedade está constituída tendo em vista algum bem (pois todas as coisas que fazemos têm sempre algum bem em vista), é evidente que todas as sociedades tendem a um bem e, principalmente, ao bem supremo. O bem supremo, o que abrange todos os outros, é a chamada cidade, a sociedade política.
..... A razão pela qual o homem é um animal político em grau mais elevado do que as abelhas ou qualquer outro animal, é clara: a natureza, como dissemos, não faz nada em vão, e o homem é o único animal que tem palavra (logos); —a voz (fone) expressa a dor e o prazer, e os animais também possuem, já que sua natureza vai até aí— a possibilidade de sentir dor e o prazer e expressá-los entre si.
A palavra, porém, está destinada a manifestar o útil e o nocivo e, em consequência, o justo e o injusto. E esta é a característica do homem diante dos demais animais: — possuir, só ele, o sentido do bem e do mal, do justo e do injusto, etc. É a comunidade dessas coisas que faz a família e a cidade. A cidade, portanto, é anterior, por natureza, à família e a cada um de nós, já que o todo é, necessariamente, anterior à parte. Com efeito, destruído o todo, não haverá pé nem mão, a não ser de um modo equívoco, como se chamássemos "mão" a uma espécie de mão de pedra, porque, ao morrer, a mão acaba tornando-se um mineral... é claro, pois, que a cidade é, por sua natureza, anterior ao indivíduo. Com efeito, se cada um não se basta a si mesmo separadamente, estará na mesma situação das demais partes com referência ao todo. E o que não pode viver em sociedade, e não necessita de nada para sua própria suficiência, não fazendo parte da cidade, ou é uma fera ou é um deus. Desse modo, existe em todos uma tendência natural a essa associação, e o que primeiro a estabeleceu trouxe à humanidade o maior dos bens. Porque, da mesma forma que o homem aperfeiçoado é o mais excelente dos animais, o que está afastado da lei e da justiça é o pior de todos. E a mais perigosa das injustiças é aquela que dispõe de armas. O homem nasce dotado pela natureza das armas e da inteligência e das qualidades morais que pode usar para as coisas mais diversas. Por isso, quando não tem virtude, é o mais ímpio e o mais selvagem dos animais.
Comunicação Interna como ferramenta estratégica Por Rodrigo Freire*
Com a atual competitividade no mercado de negócios, apenas as empresas com os melhores diferenciais garantirão seu lugar ao sol em um futuro bem próximo. Vários são os fatores propícios para o crescimento de uma companhia, mas um dos mais importantes, sem dúvida, é a comunicação. Ferramenta de extrema importância e necessidade seja qual for sua área de atuação, ela é o fator determinante do seu sucesso ou fracasso junto ao cliente final, seja ele interno ou externo.
Em pequenas organizações, seu funcionamento tende a ser mais eficiente, pois o número de intermediários entre o emissor e o receptor da informação é menor. Nesses casos o problema de ruído é quase nulo e não requer grandes estratégias para atingir, com eficácia e sem distorções, os objetivos desejados.
Os ruídos podem causar vários tipos de problemas gerando uma infinidade de transtornos e danos às organizações. Nesse momento, a comunicação deve funcionar em sua plenitude. Falhas na transmissão de informações causam desentendimentos entre funcionários, desmotivam equipes inteiras, além de criar um ambiente desagradável e fatalmente fadado ao insucesso.
Para reduzir ao máximo os problemas na propagação das informações e se ter credibilidade perante os funcionários, deve ser criado um único canal oficial disseminador de informações e da cultura empresarial para todos. Nesse momento recorremos à Comunicação Interna.
Deve-se usar o bom-senso para equilibrar o importante e o urgente, priorizando sempre as solicitações mais adequadas a cada momento. Outro ponto essencial na Comunicação Interna é compreender com clareza a expectativa do gestor para com o colaborador a fim de criar com precisão, dispositivos perfeitos para obter os resultados esperados.
...O desenvolvimento das atividades depende muito da versatilidade do profissional para criar a maior quantidade de ferramentas motivadoras usando-se dos recursos oferecidos pela empresa. Inicialmente não há grandes investimentos.
O departamento de Comunicação Interna deve ser de fácil acesso aos funcionários. Eles devem sentir-se confortáveis para darem sugestões, sejam positivas ou para pontos de melhoria.
Podemos considerar o departamento maduro quando ele se torna o canal único de informação, com credibilidade, eliminando definitivamente a famosa ‘rádio-peão’ e unindo toda a estrutura da empresa por um único e vital fio: a comunicação.
Rodrigo Freire é profissional de Comunicação e atua com Endomarketing Mundo do Marketing : Publicado em 6/6/2007
1. Leia atentamente o texto escrito Aristóteles, no livro A Política.
2. Relacione o texto com o tema apresentado pelo seu grupo no Seminário sobre as idéias políticas.
3. Relacione o texto com o tema apresentado por outro grupo durante o Seminário.
4.Comente o texto de Rodrigo Freire e relacione com os conteúdos desenvolvidos no Seminário.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
sábado, 16 de junho de 2007
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO
è Liberalismo
É uma corrente do pensamento político que defende a maximização da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e da lei.
O liberalismo clássico defende:
• Livre iniciativa;
• Sistema de governo democrático;
• O Estado existe para assegurar a população à justiça, segurança, saúde e educação.
• A liberdade de expressão;
• Liberdade econômica;
O Liberalismo rejeitava
• O direito divino dos reis;
• A hereditariedade;
• O sistema de religião oficial;
Princípios fundamentais do liberalismo
• Transparência;
• Direitos individuais e civis;
• Governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido c/ base em eleições livres;
• Igualdade da lei;
• Igualdade dos direitos para todos os cidadãos.
As origens do Pensamento Liberal:
• HUMANISMO: Contestavam a autoridade das Igrejas Oficiais durante a Renascença e da facção Whigs da Revolução Gloriosa na Grã-Bretanha.
• ILUMINISMO: Opunham-se à monarquia absoluta, mercantilismo, e diversas formas de ortodoxia religiosa e clericalismo.
• BURGUESIA:
Destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas.
Pensadores Liberais:
John Locke (1632-1704) - Dois tratados de governo, Da tolerância
Montesquieu – Os espíritos das Leis
Anders Chydenius – The National Gain
Adam Smith – A riqueza das nações
David Hume – Teoria da Circulação monetária
Immanuel Kant
Beijamin Francklin – Liberdade p/ a Industria norte-americana (1975)
è Do liberalismo ao keynesianismo
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1.929, e a subseqüente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na recessão, conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936 Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da publicação do livro de Keynes.
Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, surgiu o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção de políticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua Era de Ouro. A Europa renascia, devido ao financiamento conseguido por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" da economias capitalistas.
è O neoliberalismo
A instabilidade econômica começa a se manifestar no final da década de 1.960 e irrompe com força na década de 1970, causadas por dois choques sucessivos nos preços mundiais do petróleo e pelo enorme endividamento dos países subdesenvolvidos e seu afã de tentar superar a crise petrolífera.Taxas de lucratividade continuamente decrescentes e um mercado de ações moribundo nos Estados Unidos, associados a uma alta contínua da inflação nos países desenvolvidos levou ao surgimento de um forte movimento, no sentido de reduzir o poder regulatório dos Estados nacionais na economia.Os controles governamentais até então existentes e as restrições ao livre fluxo de mercadorias, criando assim uma economia globalmente liberalizada. A esse projeto econômico-político, que foi liderado pelos países desenvolvidos, especialmente pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha, chamou-se de neoliberalismo globalizante.
As 5 metas da Política Neoliberalista:
Estabilização de preços e contas nacionais;
Privatização dos meios de produção e das empresas estatais;
Liberalização do comércio e do fluxo de capitais;
Desregulamentação da atividade privada;
Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos;
è Liberalismo
É uma corrente do pensamento político que defende a maximização da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e da lei.
O liberalismo clássico defende:
• Livre iniciativa;
• Sistema de governo democrático;
• O Estado existe para assegurar a população à justiça, segurança, saúde e educação.
• A liberdade de expressão;
• Liberdade econômica;
O Liberalismo rejeitava
• O direito divino dos reis;
• A hereditariedade;
• O sistema de religião oficial;
Princípios fundamentais do liberalismo
• Transparência;
• Direitos individuais e civis;
• Governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido c/ base em eleições livres;
• Igualdade da lei;
• Igualdade dos direitos para todos os cidadãos.
As origens do Pensamento Liberal:
• HUMANISMO: Contestavam a autoridade das Igrejas Oficiais durante a Renascença e da facção Whigs da Revolução Gloriosa na Grã-Bretanha.
• ILUMINISMO: Opunham-se à monarquia absoluta, mercantilismo, e diversas formas de ortodoxia religiosa e clericalismo.
• BURGUESIA:
Destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas.
Pensadores Liberais:
John Locke (1632-1704) - Dois tratados de governo, Da tolerância
Montesquieu – Os espíritos das Leis
Anders Chydenius – The National Gain
Adam Smith – A riqueza das nações
David Hume – Teoria da Circulação monetária
Immanuel Kant
Beijamin Francklin – Liberdade p/ a Industria norte-americana (1975)
è Do liberalismo ao keynesianismo
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1.929, e a subseqüente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na recessão, conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936 Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da publicação do livro de Keynes.
Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, surgiu o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção de políticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua Era de Ouro. A Europa renascia, devido ao financiamento conseguido por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" da economias capitalistas.
è O neoliberalismo
A instabilidade econômica começa a se manifestar no final da década de 1.960 e irrompe com força na década de 1970, causadas por dois choques sucessivos nos preços mundiais do petróleo e pelo enorme endividamento dos países subdesenvolvidos e seu afã de tentar superar a crise petrolífera.Taxas de lucratividade continuamente decrescentes e um mercado de ações moribundo nos Estados Unidos, associados a uma alta contínua da inflação nos países desenvolvidos levou ao surgimento de um forte movimento, no sentido de reduzir o poder regulatório dos Estados nacionais na economia.Os controles governamentais até então existentes e as restrições ao livre fluxo de mercadorias, criando assim uma economia globalmente liberalizada. A esse projeto econômico-político, que foi liderado pelos países desenvolvidos, especialmente pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha, chamou-se de neoliberalismo globalizante.
As 5 metas da Política Neoliberalista:
Estabilização de preços e contas nacionais;
Privatização dos meios de produção e das empresas estatais;
Liberalização do comércio e do fluxo de capitais;
Desregulamentação da atividade privada;
Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos;
quinta-feira, 14 de junho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
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