Ivone Bengochea*
O ano de 1968, é sem dúvida alguma, um marco importante nas transformações dos costumes que caracterizam o século XX. Os acontecimentos que marcaram o mês de maio de 1968 foi a síntese de uma década em que os corações e as mentes de uma geração de jovens estavam plenos de um desejo: mudar o mundo. Havia um consenso de que as coisas precisavam ser mudadas e que as utopias eram realizáveis nas artes, nas escolas, nos sindicatos, nas universidades com a emergência de um mundo novo, mais justo e fraterno.Um mês de manifestações estudantis em várias partes do mundo, inclusive no Brasil., onde a cultura e a política foram viradas do avesso .Este mês de maio, do final da década de 60, foi o símbolo de uma rebelião para a cultura francesa, uma sociedade que se considerava distante das crises econômicas e institucionais de outros países, a França levou um susto no dia 3 de maio, daquele ano, quando os estudantes da universidade de Naterre realizaram manifestações contra o governo de Charles de Gaulle em Paris. Os cursos das universidades de Sorbone, como também os de Naterre são suspensos e, dois dias depois, os participantes de passeatas punidos com prisão.Em 13 de maio deste mesmo ano, acontece uma greve geral. Os trabalhadores, também insatisfeitos com a sua situação dão solidariedade aos estudantes e uma manifestação reúne 200 mil pessoas. Em contrapartida vem a represália e os policiais armados têm ordem para atacar as barricadas estudantis.O movimento estudantil que foi denominado Barricadas do Desejo causou também uma cisão na intelectualidade francesa. Há os que aderem ao movimento como Jean Paul Sartre, Michel Foucault, Giles Deleuze entre outros, surgindo o novo pensamento político que questiona a ordem vigente e se caracteriza por um forte teor revolucionário.Mas, 1968 não foi apenas um período conturbado para os franceses. A história registra manifestações em Londres, Tóquio, Cidade do México, Praga, Berkeley (nos Estados Unidos), Roma, Amsterdã, Rio de Janeiro e São Paulo. Com reivindicações diferenciadas porque cada país tinha uma situação peculiar no plano político. No Brasil, por exemplo, vive-se em pleno regime militar e especialmente os jovens começam a avaliar porque foram derrotados em 1964 com a quebra da ordem constitucional e a instalação de uma ditadura de direita no país. Há uma efervescência cultural em todos os campos, com manifestações nos festivais da canção, na produção teatral, nos diretórios acadêmicos e nas organizações sindicais e estudantis.São múltiplas as motivações que levaram o descontentamento dos jovens no mundo inteiro a realizarem passeatas , mas havia uma aspiração comum: a de que uma revolução poderia ser feita para emergir um novo homem e uma nova sociedade. Em alguns lugares pedia-se a morte do capitalismo para dar lugar ao socialismo. Em outros, lutava-se contra o socialismo autoritário e burocrata e buscava-se uma nova sociedade sem opressão. Porém, foi a França o grande palco revolucionário. As barricadas, que romanticamente chamou-se As Barricadas do Desejo expressavam-se em grafitis nas ruas de Paris onde se liam frases como estas: A Felicidade é uma idéia nova; O nosso modernismo não passa da modernização da política; Sob o calçamento, a praia; A palavra é um coquetel molotov; Revolução, eu te amo; Imaginação para a poesia ir às ruas; Contra a miséria sexual; A barricada fecha a rua mas abre o caminho; Sejamos realistas, que se peça o impossível.Sobre o tema, o filósofo Michel Onfray, um estudioso do movimento estudantil de maio de 1968, afirmou em entrevista à Folha de São Paulo, no dia 12 de dezembro de 1997:“Em 1968 ocorreu um rompimento filosófico, uma fratura metafísica em que a autoridade foi julgada e os homens puderam falar livremente, desafiando um meio filosófico reacionário e conservador, que considerava a Europa liberal e cristã a única via.”Hoje, anos depois, sabemos que a velha sociedade não pereceu, a imaginação, infelizmente, não chegou ao poder no mundo inteiro, a ditadura no Brasil durou 21 anos, a Primavera de Praga passou rápida, a nova sociedade não chegou a nascer, a democracia formal não conseguiu dar as mãos à democracia social.Porém, maio de 68 abriu uma fissura histórica, foi um acontecimento extraordinário, pois colocou sob suspeita uma sociedade que se considerava ao abrigo das grandes crises, colocou a fé no impossível. E, se não transformou a política e nem a economia a serviço de todos. No entanto, a vitória dos jovens foi no campo comportamental como o feminismo, a liberação sexual, o pacifismo, a ecologia.Mesmo com muito caminho a percorrer, o importante foi que se deu o primeiro passo. Na França, como no Brasil, não se trata de uma frase de efeito. “O ano de 1968, ainda não terminou.
Bibliografia:• CORBIN, Alan. La Barricade. Paris: Laurent, 1978;• LEFORT, Claude. Maio de 1968, a Brecha. São Paulo: Paz e Terra, 1976;• MARCUSE, Herbert. O Fim da Utopia. São Paulo: Civilização Brasileira, 1969;• MATTOS, Olgária. As Barricadas do Desejo. São Paulo: Brasiliense, 1981;• ONFRAY, Michel. Folha de São Paulo 12 dezembro de 1967. Página 13.
* Professora do ensino médio e universitário.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O ABRIGO DO DESCONHECIMENTO
O Abrigo do Desconhecimento
Daniel Nachtigall Bacci*
Como é cômodo não se envolver, como é melhor se esquivar da realidade, deste modo o problema não tem nada a ver comigo. A televisão faz sua parte, as novelas maquiam a sociedade e seus problemas do modo a manter a alienação de grande parcela da população. A alienação permeia todas classes sociais, os ricos em suas futilidades, e os pobres na cachaça preferem não saber o por que são o que são dentro da sociedade, o por quê atuam nestes papéis.
Os alienados fogem dos problemas "como o diabo da cruz", ou pior, desenvolveram uma cegueira social, uma deficiência moral que existe no nosso meio. O "faz de conta que não é comigo" me exime do problema.
A falta de consciência crítica nos coloca no mais baixo nível social em âmbito mundial, parece que se criou um "calo" neste campo de pensamento do brasileiro, escândalos políticos de corrupção são coisas normais, comuns, todos sabem que acontece, o para piorar, muitos estão somente esperando a oportunidade para também dar um "jeitinho" passando alguém ou o governo para trás e levar o seu dinheiro, o congresso nacional e o senado não são nada mais do que um espelho da sociedade corrupta, um bando de espertos eleitos por alienados que não sabem o papel que devem exercer.
Mas não é comigo, conseguí comprar um carro zero Km, ou estou bêbado pensando no meu time de futebol.
*Acadêmico do curso de Administracão da Faculdade São Judas Tadeu, aluno de Introducão à Filosofia.
Daniel Nachtigall Bacci*
Como é cômodo não se envolver, como é melhor se esquivar da realidade, deste modo o problema não tem nada a ver comigo. A televisão faz sua parte, as novelas maquiam a sociedade e seus problemas do modo a manter a alienação de grande parcela da população. A alienação permeia todas classes sociais, os ricos em suas futilidades, e os pobres na cachaça preferem não saber o por que são o que são dentro da sociedade, o por quê atuam nestes papéis.
Os alienados fogem dos problemas "como o diabo da cruz", ou pior, desenvolveram uma cegueira social, uma deficiência moral que existe no nosso meio. O "faz de conta que não é comigo" me exime do problema.
A falta de consciência crítica nos coloca no mais baixo nível social em âmbito mundial, parece que se criou um "calo" neste campo de pensamento do brasileiro, escândalos políticos de corrupção são coisas normais, comuns, todos sabem que acontece, o para piorar, muitos estão somente esperando a oportunidade para também dar um "jeitinho" passando alguém ou o governo para trás e levar o seu dinheiro, o congresso nacional e o senado não são nada mais do que um espelho da sociedade corrupta, um bando de espertos eleitos por alienados que não sabem o papel que devem exercer.
Mas não é comigo, conseguí comprar um carro zero Km, ou estou bêbado pensando no meu time de futebol.
*Acadêmico do curso de Administracão da Faculdade São Judas Tadeu, aluno de Introducão à Filosofia.
sábado, 25 de agosto de 2007
A PALAVRA - Graciliano Ramos
"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar.Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."
Graciliano Ramos, em entrevista concedida em 1948
segunda-feira, 18 de junho de 2007
PROVA DE FILOSOFIA 2
A CIDADE - Aristóteles
Uma vez que toda cidade (polis) é uma sociedade, e toda sociedade está constituída tendo em vista algum bem (pois todas as coisas que fazemos têm sempre algum bem em vista), é evidente que todas as sociedades tendem a um bem e, principalmente, ao bem supremo. O bem supremo, o que abrange todos os outros, é a chamada cidade, a sociedade política.
..... A razão pela qual o homem é um animal político em grau mais elevado do que as abelhas ou qualquer outro animal, é clara: a natureza, como dissemos, não faz nada em vão, e o homem é o único animal que tem palavra (logos); —a voz (fone) expressa a dor e o prazer, e os animais também possuem, já que sua natureza vai até aí— a possibilidade de sentir dor e o prazer e expressá-los entre si.
A palavra, porém, está destinada a manifestar o útil e o nocivo e, em consequência, o justo e o injusto. E esta é a característica do homem diante dos demais animais: — possuir, só ele, o sentido do bem e do mal, do justo e do injusto, etc. É a comunidade dessas coisas que faz a família e a cidade. A cidade, portanto, é anterior, por natureza, à família e a cada um de nós, já que o todo é, necessariamente, anterior à parte. Com efeito, destruído o todo, não haverá pé nem mão, a não ser de um modo equívoco, como se chamássemos "mão" a uma espécie de mão de pedra, porque, ao morrer, a mão acaba tornando-se um mineral... é claro, pois, que a cidade é, por sua natureza, anterior ao indivíduo. Com efeito, se cada um não se basta a si mesmo separadamente, estará na mesma situação das demais partes com referência ao todo. E o que não pode viver em sociedade, e não necessita de nada para sua própria suficiência, não fazendo parte da cidade, ou é uma fera ou é um deus. Desse modo, existe em todos uma tendência natural a essa associação, e o que primeiro a estabeleceu trouxe à humanidade o maior dos bens. Porque, da mesma forma que o homem aperfeiçoado é o mais excelente dos animais, o que está afastado da lei e da justiça é o pior de todos. E a mais perigosa das injustiças é aquela que dispõe de armas. O homem nasce dotado pela natureza das armas e da inteligência e das qualidades morais que pode usar para as coisas mais diversas. Por isso, quando não tem virtude, é o mais ímpio e o mais selvagem dos animais.
Comunicação Interna como ferramenta estratégica Por Rodrigo Freire*
Com a atual competitividade no mercado de negócios, apenas as empresas com os melhores diferenciais garantirão seu lugar ao sol em um futuro bem próximo. Vários são os fatores propícios para o crescimento de uma companhia, mas um dos mais importantes, sem dúvida, é a comunicação. Ferramenta de extrema importância e necessidade seja qual for sua área de atuação, ela é o fator determinante do seu sucesso ou fracasso junto ao cliente final, seja ele interno ou externo.
Em pequenas organizações, seu funcionamento tende a ser mais eficiente, pois o número de intermediários entre o emissor e o receptor da informação é menor. Nesses casos o problema de ruído é quase nulo e não requer grandes estratégias para atingir, com eficácia e sem distorções, os objetivos desejados.
Os ruídos podem causar vários tipos de problemas gerando uma infinidade de transtornos e danos às organizações. Nesse momento, a comunicação deve funcionar em sua plenitude. Falhas na transmissão de informações causam desentendimentos entre funcionários, desmotivam equipes inteiras, além de criar um ambiente desagradável e fatalmente fadado ao insucesso.
Para reduzir ao máximo os problemas na propagação das informações e se ter credibilidade perante os funcionários, deve ser criado um único canal oficial disseminador de informações e da cultura empresarial para todos. Nesse momento recorremos à Comunicação Interna.
Deve-se usar o bom-senso para equilibrar o importante e o urgente, priorizando sempre as solicitações mais adequadas a cada momento. Outro ponto essencial na Comunicação Interna é compreender com clareza a expectativa do gestor para com o colaborador a fim de criar com precisão, dispositivos perfeitos para obter os resultados esperados.
...O desenvolvimento das atividades depende muito da versatilidade do profissional para criar a maior quantidade de ferramentas motivadoras usando-se dos recursos oferecidos pela empresa. Inicialmente não há grandes investimentos.
O departamento de Comunicação Interna deve ser de fácil acesso aos funcionários. Eles devem sentir-se confortáveis para darem sugestões, sejam positivas ou para pontos de melhoria.
Podemos considerar o departamento maduro quando ele se torna o canal único de informação, com credibilidade, eliminando definitivamente a famosa ‘rádio-peão’ e unindo toda a estrutura da empresa por um único e vital fio: a comunicação.
Rodrigo Freire é profissional de Comunicação e atua com Endomarketing Mundo do Marketing : Publicado em 6/6/2007
1. Leia atentamente o texto escrito Aristóteles, no livro A Política.
2. Relacione o texto com o tema apresentado pelo seu grupo no Seminário sobre as idéias políticas.
3. Relacione o texto com o tema apresentado por outro grupo durante o Seminário.
4.Comente o texto de Rodrigo Freire e relacione com os conteúdos desenvolvidos no Seminário.
Uma vez que toda cidade (polis) é uma sociedade, e toda sociedade está constituída tendo em vista algum bem (pois todas as coisas que fazemos têm sempre algum bem em vista), é evidente que todas as sociedades tendem a um bem e, principalmente, ao bem supremo. O bem supremo, o que abrange todos os outros, é a chamada cidade, a sociedade política.
..... A razão pela qual o homem é um animal político em grau mais elevado do que as abelhas ou qualquer outro animal, é clara: a natureza, como dissemos, não faz nada em vão, e o homem é o único animal que tem palavra (logos); —a voz (fone) expressa a dor e o prazer, e os animais também possuem, já que sua natureza vai até aí— a possibilidade de sentir dor e o prazer e expressá-los entre si.
A palavra, porém, está destinada a manifestar o útil e o nocivo e, em consequência, o justo e o injusto. E esta é a característica do homem diante dos demais animais: — possuir, só ele, o sentido do bem e do mal, do justo e do injusto, etc. É a comunidade dessas coisas que faz a família e a cidade. A cidade, portanto, é anterior, por natureza, à família e a cada um de nós, já que o todo é, necessariamente, anterior à parte. Com efeito, destruído o todo, não haverá pé nem mão, a não ser de um modo equívoco, como se chamássemos "mão" a uma espécie de mão de pedra, porque, ao morrer, a mão acaba tornando-se um mineral... é claro, pois, que a cidade é, por sua natureza, anterior ao indivíduo. Com efeito, se cada um não se basta a si mesmo separadamente, estará na mesma situação das demais partes com referência ao todo. E o que não pode viver em sociedade, e não necessita de nada para sua própria suficiência, não fazendo parte da cidade, ou é uma fera ou é um deus. Desse modo, existe em todos uma tendência natural a essa associação, e o que primeiro a estabeleceu trouxe à humanidade o maior dos bens. Porque, da mesma forma que o homem aperfeiçoado é o mais excelente dos animais, o que está afastado da lei e da justiça é o pior de todos. E a mais perigosa das injustiças é aquela que dispõe de armas. O homem nasce dotado pela natureza das armas e da inteligência e das qualidades morais que pode usar para as coisas mais diversas. Por isso, quando não tem virtude, é o mais ímpio e o mais selvagem dos animais.
Comunicação Interna como ferramenta estratégica Por Rodrigo Freire*
Com a atual competitividade no mercado de negócios, apenas as empresas com os melhores diferenciais garantirão seu lugar ao sol em um futuro bem próximo. Vários são os fatores propícios para o crescimento de uma companhia, mas um dos mais importantes, sem dúvida, é a comunicação. Ferramenta de extrema importância e necessidade seja qual for sua área de atuação, ela é o fator determinante do seu sucesso ou fracasso junto ao cliente final, seja ele interno ou externo.
Em pequenas organizações, seu funcionamento tende a ser mais eficiente, pois o número de intermediários entre o emissor e o receptor da informação é menor. Nesses casos o problema de ruído é quase nulo e não requer grandes estratégias para atingir, com eficácia e sem distorções, os objetivos desejados.
Os ruídos podem causar vários tipos de problemas gerando uma infinidade de transtornos e danos às organizações. Nesse momento, a comunicação deve funcionar em sua plenitude. Falhas na transmissão de informações causam desentendimentos entre funcionários, desmotivam equipes inteiras, além de criar um ambiente desagradável e fatalmente fadado ao insucesso.
Para reduzir ao máximo os problemas na propagação das informações e se ter credibilidade perante os funcionários, deve ser criado um único canal oficial disseminador de informações e da cultura empresarial para todos. Nesse momento recorremos à Comunicação Interna.
Deve-se usar o bom-senso para equilibrar o importante e o urgente, priorizando sempre as solicitações mais adequadas a cada momento. Outro ponto essencial na Comunicação Interna é compreender com clareza a expectativa do gestor para com o colaborador a fim de criar com precisão, dispositivos perfeitos para obter os resultados esperados.
...O desenvolvimento das atividades depende muito da versatilidade do profissional para criar a maior quantidade de ferramentas motivadoras usando-se dos recursos oferecidos pela empresa. Inicialmente não há grandes investimentos.
O departamento de Comunicação Interna deve ser de fácil acesso aos funcionários. Eles devem sentir-se confortáveis para darem sugestões, sejam positivas ou para pontos de melhoria.
Podemos considerar o departamento maduro quando ele se torna o canal único de informação, com credibilidade, eliminando definitivamente a famosa ‘rádio-peão’ e unindo toda a estrutura da empresa por um único e vital fio: a comunicação.
Rodrigo Freire é profissional de Comunicação e atua com Endomarketing Mundo do Marketing : Publicado em 6/6/2007
1. Leia atentamente o texto escrito Aristóteles, no livro A Política.
2. Relacione o texto com o tema apresentado pelo seu grupo no Seminário sobre as idéias políticas.
3. Relacione o texto com o tema apresentado por outro grupo durante o Seminário.
4.Comente o texto de Rodrigo Freire e relacione com os conteúdos desenvolvidos no Seminário.
sábado, 16 de junho de 2007
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO
LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO
è Liberalismo
É uma corrente do pensamento político que defende a maximização da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e da lei.
O liberalismo clássico defende:
• Livre iniciativa;
• Sistema de governo democrático;
• O Estado existe para assegurar a população à justiça, segurança, saúde e educação.
• A liberdade de expressão;
• Liberdade econômica;
O Liberalismo rejeitava
• O direito divino dos reis;
• A hereditariedade;
• O sistema de religião oficial;
Princípios fundamentais do liberalismo
• Transparência;
• Direitos individuais e civis;
• Governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido c/ base em eleições livres;
• Igualdade da lei;
• Igualdade dos direitos para todos os cidadãos.
As origens do Pensamento Liberal:
• HUMANISMO: Contestavam a autoridade das Igrejas Oficiais durante a Renascença e da facção Whigs da Revolução Gloriosa na Grã-Bretanha.
• ILUMINISMO: Opunham-se à monarquia absoluta, mercantilismo, e diversas formas de ortodoxia religiosa e clericalismo.
• BURGUESIA:
Destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas.
Pensadores Liberais:
John Locke (1632-1704) - Dois tratados de governo, Da tolerância
Montesquieu – Os espíritos das Leis
Anders Chydenius – The National Gain
Adam Smith – A riqueza das nações
David Hume – Teoria da Circulação monetária
Immanuel Kant
Beijamin Francklin – Liberdade p/ a Industria norte-americana (1975)
è Do liberalismo ao keynesianismo
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1.929, e a subseqüente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na recessão, conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936 Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da publicação do livro de Keynes.
Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, surgiu o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção de políticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua Era de Ouro. A Europa renascia, devido ao financiamento conseguido por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" da economias capitalistas.
è O neoliberalismo
A instabilidade econômica começa a se manifestar no final da década de 1.960 e irrompe com força na década de 1970, causadas por dois choques sucessivos nos preços mundiais do petróleo e pelo enorme endividamento dos países subdesenvolvidos e seu afã de tentar superar a crise petrolífera.Taxas de lucratividade continuamente decrescentes e um mercado de ações moribundo nos Estados Unidos, associados a uma alta contínua da inflação nos países desenvolvidos levou ao surgimento de um forte movimento, no sentido de reduzir o poder regulatório dos Estados nacionais na economia.Os controles governamentais até então existentes e as restrições ao livre fluxo de mercadorias, criando assim uma economia globalmente liberalizada. A esse projeto econômico-político, que foi liderado pelos países desenvolvidos, especialmente pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha, chamou-se de neoliberalismo globalizante.
As 5 metas da Política Neoliberalista:
Estabilização de preços e contas nacionais;
Privatização dos meios de produção e das empresas estatais;
Liberalização do comércio e do fluxo de capitais;
Desregulamentação da atividade privada;
Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos;
è Liberalismo
É uma corrente do pensamento político que defende a maximização da liberdade individual mediante o exercício dos direitos e da lei.
O liberalismo clássico defende:
• Livre iniciativa;
• Sistema de governo democrático;
• O Estado existe para assegurar a população à justiça, segurança, saúde e educação.
• A liberdade de expressão;
• Liberdade econômica;
O Liberalismo rejeitava
• O direito divino dos reis;
• A hereditariedade;
• O sistema de religião oficial;
Princípios fundamentais do liberalismo
• Transparência;
• Direitos individuais e civis;
• Governo baseado no livre consentimento dos governados e estabelecido c/ base em eleições livres;
• Igualdade da lei;
• Igualdade dos direitos para todos os cidadãos.
As origens do Pensamento Liberal:
• HUMANISMO: Contestavam a autoridade das Igrejas Oficiais durante a Renascença e da facção Whigs da Revolução Gloriosa na Grã-Bretanha.
• ILUMINISMO: Opunham-se à monarquia absoluta, mercantilismo, e diversas formas de ortodoxia religiosa e clericalismo.
• BURGUESIA:
Destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas.
Pensadores Liberais:
John Locke (1632-1704) - Dois tratados de governo, Da tolerância
Montesquieu – Os espíritos das Leis
Anders Chydenius – The National Gain
Adam Smith – A riqueza das nações
David Hume – Teoria da Circulação monetária
Immanuel Kant
Beijamin Francklin – Liberdade p/ a Industria norte-americana (1975)
è Do liberalismo ao keynesianismo
O declínio do liberalismo clássico remonta ao final do século XIX, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1.929, e a subseqüente Grande Depressão, a queda foi vertiginosa. A partir daí, caiu em descrédito, ao passo que ganharam força teorias de intervenção do Estado na economia, notadamente as idéias de Keynes, aplicadas, quase simultaneamente, pelo plano do New Deal do presidente norte-americano Franklin Roosevelt e pelo governo Nacional Socialista da Alemanha de Hitler, onde seu ministro da economia Horace Greely Hjalmar Schacht, enquanto o resto do mundo se afundava ainda mais na recessão, conseguiu acabar com o desemprego na Alemanha Nazista, sem provocar inflação, adotando um déficit orçamentário que chegou a atingir 5% do PIB alemão. Estas políticas já tinham sido incorporadas à legislação alemã no final de 1932 pelo governo de Kurt von Schleicher e tiveram influência nas políticas do New Deal de Roosevelt. Em 1936 Keynes publicou sua obra magna The General Theory of Employment, Interest and Money que veio a dar o suporte teórico a esse tipo de intervenção governamental na economia, a qual já vinha sendo adotada, intuitivamente, uns poucos anos antes da publicação do livro de Keynes.
Em 1944, os países ricos criaram os acordos de Bretton Woods e estabeleceram regras intervencionistas para a economia mundial. Entre outras medidas, surgiu o FMI. Com a adoção das metas dos acordos de Bretton Woods e a adoção de políticas keynesianas, os 30 anos seguintes foram de rápido crescimento nos países europeus e no Japão, que viveram sua Era de Ouro. A Europa renascia, devido ao financiamento conseguido por meio do Plano Marshall, e o Japão teve o período de maior progresso de sua história. O período de pós-guerra, até o início da década de 1960 foram os "anos dourados" da economias capitalistas.
è O neoliberalismo
A instabilidade econômica começa a se manifestar no final da década de 1.960 e irrompe com força na década de 1970, causadas por dois choques sucessivos nos preços mundiais do petróleo e pelo enorme endividamento dos países subdesenvolvidos e seu afã de tentar superar a crise petrolífera.Taxas de lucratividade continuamente decrescentes e um mercado de ações moribundo nos Estados Unidos, associados a uma alta contínua da inflação nos países desenvolvidos levou ao surgimento de um forte movimento, no sentido de reduzir o poder regulatório dos Estados nacionais na economia.Os controles governamentais até então existentes e as restrições ao livre fluxo de mercadorias, criando assim uma economia globalmente liberalizada. A esse projeto econômico-político, que foi liderado pelos países desenvolvidos, especialmente pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha, chamou-se de neoliberalismo globalizante.
As 5 metas da Política Neoliberalista:
Estabilização de preços e contas nacionais;
Privatização dos meios de produção e das empresas estatais;
Liberalização do comércio e do fluxo de capitais;
Desregulamentação da atividade privada;
Austeridade fiscal e restrições aos gastos públicos;
quinta-feira, 14 de junho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
quinta-feira, 31 de maio de 2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
A NATUREZA DO AMOR
A NATUREZA DO AMOR
No Banquete de Platão, a profetisa Diotima de Mantinéia ressaltou para Sócrates, com sincera aprovação deste, que o “amor não se dirige ao belo, como você pensa; dirige-se à geração e ao nascimento do belo”. Amar é querer “gerar e procriar”, e assim o amante “busca e se ocupa em encontrar a coisa bela na qual possa gerar”. Em outras palavras, não é ansiando por coisas prontas, completas e concluídas que o amor encontra o seu significado, mas no estímulo a participar da gênese dessas coisas. O amor é afim à transcendência; não é senão outro nome para o impulso criativo e como tal carregado de riscos, pois o fim de uma criação nunca é certo.
Em todo o amor há pelo menos dois seres, cada qual a grande incógnita na equação do outro. É isso que faz o amor parecer um capricho do destino – aquele futuro estranho e misterioso, impossível de ser descrito antecipadamente, que deve ser realizado ou protelado, acelerado ou interrompido. Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as criações humanas, em que o medo se fundo ao regozijo num amálgama irreversível. Ao abrir-se ao destino significa, em última instância, admitir a liberdade no ser: aquela liberdade que incorpora o Outro, o companheiro no amor. “A satisfação do amor individual não pode ser atingida...sem a humildade, a coragem, a fé a disciplina verdadeiras”, afirma Erich Fromm – apenas para acrescentar adiante, com tristeza, que em “uma cultura na qual são raras essas qualidades, atingir a capacidade amar será sempre, necessariamente, uma rara conquista”.
E assim numa cultura consumista como a nossa, que favorece o produto pronto para uso imediato, o prazer passageiro, a satisfação instantânea, resultados que não exijam esforço prolongado, receita testada, garantia de seguro total e devolução do dinheiro. A promessa de aprender a mar é a oferta falsa, enganosa, mas que deseja ardentemente ser verdadeira) de construir a experiência amorosa à semelhança de outras mercadorias, que fascinam e seduzem exibindo todas essas características e prometem desejo sem ansiedade, esforço sem suor e resultados sem esforço..
Sem humildade e coragem não há amor. Essas duas qualidades são exigidas, em escalas enormes e contínuas, quando se ingressa numa terra inexplorada e não-mapeada, E é esse território que o amor conduz ao se instalar entre dois ou mais seres humanos.
Amor Líquido. Zigmunt Bauman
No Banquete de Platão, a profetisa Diotima de Mantinéia ressaltou para Sócrates, com sincera aprovação deste, que o “amor não se dirige ao belo, como você pensa; dirige-se à geração e ao nascimento do belo”. Amar é querer “gerar e procriar”, e assim o amante “busca e se ocupa em encontrar a coisa bela na qual possa gerar”. Em outras palavras, não é ansiando por coisas prontas, completas e concluídas que o amor encontra o seu significado, mas no estímulo a participar da gênese dessas coisas. O amor é afim à transcendência; não é senão outro nome para o impulso criativo e como tal carregado de riscos, pois o fim de uma criação nunca é certo.
Em todo o amor há pelo menos dois seres, cada qual a grande incógnita na equação do outro. É isso que faz o amor parecer um capricho do destino – aquele futuro estranho e misterioso, impossível de ser descrito antecipadamente, que deve ser realizado ou protelado, acelerado ou interrompido. Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as criações humanas, em que o medo se fundo ao regozijo num amálgama irreversível. Ao abrir-se ao destino significa, em última instância, admitir a liberdade no ser: aquela liberdade que incorpora o Outro, o companheiro no amor. “A satisfação do amor individual não pode ser atingida...sem a humildade, a coragem, a fé a disciplina verdadeiras”, afirma Erich Fromm – apenas para acrescentar adiante, com tristeza, que em “uma cultura na qual são raras essas qualidades, atingir a capacidade amar será sempre, necessariamente, uma rara conquista”.
E assim numa cultura consumista como a nossa, que favorece o produto pronto para uso imediato, o prazer passageiro, a satisfação instantânea, resultados que não exijam esforço prolongado, receita testada, garantia de seguro total e devolução do dinheiro. A promessa de aprender a mar é a oferta falsa, enganosa, mas que deseja ardentemente ser verdadeira) de construir a experiência amorosa à semelhança de outras mercadorias, que fascinam e seduzem exibindo todas essas características e prometem desejo sem ansiedade, esforço sem suor e resultados sem esforço..
Sem humildade e coragem não há amor. Essas duas qualidades são exigidas, em escalas enormes e contínuas, quando se ingressa numa terra inexplorada e não-mapeada, E é esse território que o amor conduz ao se instalar entre dois ou mais seres humanos.
Amor Líquido. Zigmunt Bauman
quarta-feira, 25 de abril de 2007
PASSA UMA BORBOLETA
PASSA UMA BORBOLETA.
Alberto Caiero
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento.
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta.
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor
A borboleta é apenas borboleta
E a flor apenas flor
Alberto Caiero
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento.
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta.
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor
A borboleta é apenas borboleta
E a flor apenas flor
domingo, 22 de abril de 2007
BIBLIOTECAS ON-LINE - BRASIL E NO MUNDO
Brasil
• Abadia São Geraldo
• Referência em Ciência e Tecnologia
• Aliança Francesa de São Paulo
• Serv. de Bibl. e Informação do Instituto de Física – USP
• Ana Maria Poppovic
• Serviço de Informação Jurídica e Biblioteca
• Bibliotecas Virtuais Temáticas
• Set. Centro de Ciências Agrárias
• Catarinense de Medicina
• Set. Centro de Ciências da Saúde – Medicina
• Central Banco Central
• Set. Ciências Sociais e Humanidades - UFRGS
• Central Prof. Martinho Cardoso da Veiga FURB
• Set. Geociências - UFRGS
• Central Reitor Macedo Costa
• Setoriais do Centro de Tecnologia – CT
• Central PUCRS
• Setorial do Departamento de Física – UFAL
• Central UNICAMP
• Setorial de Enfermagem - UFRGS
• Central UNISINOS
• Setorial de Informática
• Central Universidade de Brasília (UnB)
• Setorial Prof. Achille Bassi - USP
• Central Universidade de Caxias do Sul (UCS)
• Sistema de Automação de Bibliotecas - UFRGS
• Central Universidade Estadual de Londrina
• Sist. de Bibl. e Arquivos da Univ. Federal Fluminense
• Central Universidade Federal de Goiás
• Sistema de Bibl. e Informação - SiBI/UFRJ
• Central Universidade Federal do RS
• Sistema de Bibl. da Universidade Fed. do ES
• Central Universidade Fed. de Santa Catarina
• Sistema de Bibl. da Universidade Federal de Goiás
• Central Universidade Fed. de Santa Maria
• Sistema de Bibl. da Universidade Fed. de Uberlândia
• Central Universidade de Santa Cruz do Sul
• Sistema de Bibl. da Universidade de Passo Fundo
• Centro Ciências da Educação – CED/UFSC
• Sistema de Bibliotecas da UFC
• Centro Ciências da Saúde/Biblioteca - UFRJ
• Sistema de Bibliotecas da UFMG
• Centro Energia Nuclear na Agricultura
• Sistema de Bibliotecas UFPE
• Companhia de Inf. do Paraná
• Sistema de Bibliotecas da UFPEL
• Conselho Federal de Contabilidade
• Sistema de Bibliotecas UNICAMP
• Coord. Geral de Bibl. da UNESP
• Sistema Integrado de Bibliotecas - FIOCRUZ
• CPRM - Serviço Geológico do Brasil
• Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBi/UFRJ
• Divisão Bibl. e Documen. - PUC-RJ
• Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBi/USP
• Escola de Biblioteconomia da UFMG
• Sistema & Processamentos de Dados - BIREME
• Escola Bras. de Psicanálise da Bahia
• Terezine Arantes Ferraz
• Escola de Engenharia - UFRGS
• Universidade de Fortaleza
• Escola Superior de Agric. Luiz de Queiroz - USP
• Universidade Veida de Almeida - UVA
• Faculdade de Arquitetura da UFRGS
• Virtual Anísio Teixeira
• Faculdade de Educação UFBA
• Virtual Carlos Chagas
• Faculdade de Saúde Pública - USP
• Virtual de Educação à Distância
• Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - USP
• Virtual de Direitos Humanos da USP
• Fundação Biblioteca Nacional
• Virtual de Economia
• Fundação Instituto de Ensino Osasco – FIEO
• Virtual de Educação
• IBGE
• Virtual de Energia
• Instituto dos Advogados Brasileiros
• Virtual de Engenharia de Petróleo
• Instituto Agronômico do Paraná
• Virtual do Estudante Bras. da Escola do Futuro - SP
• Instituto de Ciências Básicas da Saúde
• Virtual em Estudos Culturais
• Instituto de Física de São Carlos - USP
• Virtual Gilberto Freyre
• Instituto de Matemática Pura e Aplicada
• Virtual do Hospital Virtual
• Instituto de Psicologia da USP
• Virtual do IBICT
• Irm. Santa Casa de Misericórdia de P.Alegre
• Virtual Leite Lopes
• J. Baeta Vianna – Campus da Saúde da UFMG
• Virtual de Óptica Básica e Aplicada
• Karl A. Boedecker FGV/EAESP
• Virtual em Políticas Públicas em C & T
• Latino Americana
• Virtual de Saúde Reprodutiva
• NUPERGS
• Virtual da Secretaria Municipal de Administração
• Prof. Joel Martins da Facul. de Educação – UNICAMP
• Virtual da UNESCO Brasil
• Prof. Antônio Tavares Quintas - UFRGS
• Virtual da USP
• Pública do Paraná
• Zila Mamede - UFRGS
• Rede de Bibliotecas da UERJ
Mundo
• A Livraria Britânica
• Pública de Nova Iorque
• Congress/EUA
• SciELO
• Manuscritos da Catalunya
• Universidade de Harvard
• Nacional da França
• Universidade de Oxford
• Nacional de Portugal
• Universidade do Porto
• Project Guttemberg
• Universidade de Stanford
Sinpro-RS: Av. João Pessoa, 919 - Bairro Farroupilha - CEP 90040-000 - Porto Alegre - RS - Fone: (51) 3211 1900 - Fax: (51) 3211 2628
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PROVA DE FILOSOFIA2
I – ASSINALE COM V, AS ALTERNATIVAS CORRETAS E COM F, AS CONSIDERADAS FALSAS.
1 – ( ) Filosofar é algo muito profundo, ao alcance de poucas pessoa se sem nenhuma importância para o cotidiano dos seres humanos.
2 – ( ) Uma verdadeira reflexão filosófica precisa ser radical, rigorosa e de conjunto transcendendo as circunstâncias em que estamos inseridos, mas sempre levando em conta as nossas raízes.
3 – ( ) Os primeiros filósofos viveram na Grécia Antiga e buscaram uma explicação racional para os fenômenos da natureza.
4 – ( ) Os principais filósofos chamados de pré-socráticos foram Sócrates, Platão e Aristóteles.
5 - ( )Sócrates desenvolveu um método denominado de mauêtica que significa parto das idéias.
6 – ( ) Radical em filosofia é equivalente à intransigência.
7 – ( ) A explicação mítica desenvolveu uma cosmogonia, ou seja uma descrição do cosmos.
8 – ( )Uma atitude filosófica é necessariamente uma atitude de busca daquilo que se esconde sob as aparências.
9 - ( ) Aristóteles foi aluno de Platão mas discordou de seu mestre em relação a teoria do mundo das idéias.
10 ( ) O passado é aquilo que passa e não tem nenhuma interferência no dia a dia das pessoas.
II – ELABORE UMA JUSTIFICATIVA PARA AS QUESTÕES CONSIDERADAS FALSAS.
III RESPONDA:
Quais as questões contidas na Alegoria da Caverna?
Por que Sócrates foi julgado e condenado por um tribunal ateniense.
IV COMENTE
A paz é uma pomba branca
As respostas que tenho, e que a maioria tem geralmente são ilusões
Mas vou tentar falar de paz, periferia e guerra.
A paz é uma pomba branca.
Se uma criança pobre soprar, suas asas não se mexem.
Se um detento a segurar, sentirá seu peso como se fosse chumbo.
Se uma senhora aposentada a acolher em seus braços não sentirá o calor.
Se um desempregado olhar bem em seus olhos nela não verá alegria.
Se um professor a estudar, aos seus alunos não poderá ensinar.
Se um menino ou menina desse grande Brasil periferia a olhar voando, não saberá o que ela significa.
A paz é uma pomba branca.
Que apesar de tudo ainda continua voando.
E todos a vêem,
Mas só quem merece realmente a conhece.
Paz só a quem merece.
E aos que não, Guerra.
Ferréz – texto feito para o disco Direto do Campo de Exterm
1 – ( ) Filosofar é algo muito profundo, ao alcance de poucas pessoa se sem nenhuma importância para o cotidiano dos seres humanos.
2 – ( ) Uma verdadeira reflexão filosófica precisa ser radical, rigorosa e de conjunto transcendendo as circunstâncias em que estamos inseridos, mas sempre levando em conta as nossas raízes.
3 – ( ) Os primeiros filósofos viveram na Grécia Antiga e buscaram uma explicação racional para os fenômenos da natureza.
4 – ( ) Os principais filósofos chamados de pré-socráticos foram Sócrates, Platão e Aristóteles.
5 - ( )Sócrates desenvolveu um método denominado de mauêtica que significa parto das idéias.
6 – ( ) Radical em filosofia é equivalente à intransigência.
7 – ( ) A explicação mítica desenvolveu uma cosmogonia, ou seja uma descrição do cosmos.
8 – ( )Uma atitude filosófica é necessariamente uma atitude de busca daquilo que se esconde sob as aparências.
9 - ( ) Aristóteles foi aluno de Platão mas discordou de seu mestre em relação a teoria do mundo das idéias.
10 ( ) O passado é aquilo que passa e não tem nenhuma interferência no dia a dia das pessoas.
II – ELABORE UMA JUSTIFICATIVA PARA AS QUESTÕES CONSIDERADAS FALSAS.
III RESPONDA:
Quais as questões contidas na Alegoria da Caverna?
Por que Sócrates foi julgado e condenado por um tribunal ateniense.
IV COMENTE
A paz é uma pomba branca
As respostas que tenho, e que a maioria tem geralmente são ilusões
Mas vou tentar falar de paz, periferia e guerra.
A paz é uma pomba branca.
Se uma criança pobre soprar, suas asas não se mexem.
Se um detento a segurar, sentirá seu peso como se fosse chumbo.
Se uma senhora aposentada a acolher em seus braços não sentirá o calor.
Se um desempregado olhar bem em seus olhos nela não verá alegria.
Se um professor a estudar, aos seus alunos não poderá ensinar.
Se um menino ou menina desse grande Brasil periferia a olhar voando, não saberá o que ela significa.
A paz é uma pomba branca.
Que apesar de tudo ainda continua voando.
E todos a vêem,
Mas só quem merece realmente a conhece.
Paz só a quem merece.
E aos que não, Guerra.
Ferréz – texto feito para o disco Direto do Campo de Exterm
PROVA DE FILOSOFIA1
I – ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS:
1 – Seja a filosofia o que for está presente em nosso mundo e a ele necessariamente se refere. Certo é que ela rompe os quadros do mundo para lançar-se no infinito. Mas retorna ao finito para aí encontrar o seu fundamento histórico sempre original”. Jaspers, C, Introdução ao Pensamento Filosófico, S. Paulo, 1971 p138)
O filosófo Jaspers afirma que:
A - ( ) filosofar é algo muito profundo, ao alcance de poucas pessoa se sem nenhuma importância para o cotidiano dos seres humanos.
B - ( ) para filosofar é preciso transcender as circunstâncias em que estamos inseridos, mas sempre levando em conta as nossas raízes.
C ( ) a filosofia sempre permanece no plano das idéias sem nenhuma preocupação com suas origens.
2- “A idéia de atribuir a essência de todas as coisas a um único elemento fundamental foi extremamente importante, mesmo que para nós, ela possa parecer ingênua. Pela primeira vez na história, respostas sobre o funcionamento do mundo natural foram buscadas na mesma natureza e não por ações sobrenaturais dos diversos deuses”(Marcelo Glaiser)
As afirmativas do autor referem-se:
A – ( ) ao nascimento da ciência e da filosofia a partir das investigações dos primeiros filósofos, os pré-socráticos.
B- ( )às explicações dos fenômenos da natureza, valendo-se apenas das explicações míticas.
C – ( ) às investigações dos filósofos atenienses: Sócrates, Platão e Aristóteles.
3. –“ Ora, o que a Filosofia faz, na acepção tradicional que vem de Platão e Aristóteles, é justamente isto: ela põe certas perguntas que nos obriga a olhar o banal como não mais banal. Tudo com o qual estamos acostumados, fica sob suspeita, sob o crivo de uma sentença indignada, e então deixamos de nos verem acostumados com as coisas que até então estávamos acostumados!” (Paulo Ghiraldelli Jr)
Ghiraldelli afirma que:
A) ( ) Platão e Aristóteles preocupavam-se apenas em responder as perguntas com obviedade.
B) ( ) O papel da filosofia é fundamentalmente é desbanalizar o banal.
C) ( ) devemos nos acostumar com as coisas como elas se apresentam,de maneira passiva.
4. Refletir significa voltar o pensamento, pensar o que já foi pensado. Uma reflexão filosófica precisa ser:
A. ( ) radical no sentido de intransigente
B. ( ) radical no sentido de ir até a raiz dos acontecimentos.
C. ( ) livre no sentido de não seguir um método.
QUE QUESTÕES FILOSÓFICAS ESTÃO IMPLÍCITAS NOPOEMA DE DRUMMOND
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem,
O meu nome é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
III . ELABORE UM PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE OS SEGUINTES TEXTOS:
1. O grego Epicuro (341-270a.C) tinha sua escola em um jardim – kepos – com árvores frutíferas que ele mesmo cultivava. Epicuro considerava a filosofia não como uma instrução e aquisição passiva de informações mas como uma atividade que, através de um generoso sentimento, a philia (amizade) ultrapassava a dimensão da sabedoria contemporânea e se expande em amor à humanidade. O logos filosófico traz a verdade iluminadora; é o discurso que se faz pharmakon (remédios) que dissolve crenças e superstições – fonte de medo e dos males da alma. Seu objetivo “não é instruir os homens, mas tranqüilizá-los”.
O pharmakon filosófico é o discurso terapêutico que busca a autarquia da alma e do corpo, o domínio da dor do corpo e da alma pela filosofia: “nunca se adie o filosofar quando se é jovem, nem (se) canse de fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz”. A noção de felicidade, por mais indeterminada que seja, é objeto da filosofia e da medicina. Para os gregos, a ciência era a busca da justa vida e do bem-viver. (Matos, Olgária. Filosofia a polifonia da razão)
2. 1. “Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo feitinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos”( Saint-Exupéry, A . de. O Pequeno Príncipe, p 700
1 – Seja a filosofia o que for está presente em nosso mundo e a ele necessariamente se refere. Certo é que ela rompe os quadros do mundo para lançar-se no infinito. Mas retorna ao finito para aí encontrar o seu fundamento histórico sempre original”. Jaspers, C, Introdução ao Pensamento Filosófico, S. Paulo, 1971 p138)
O filosófo Jaspers afirma que:
A - ( ) filosofar é algo muito profundo, ao alcance de poucas pessoa se sem nenhuma importância para o cotidiano dos seres humanos.
B - ( ) para filosofar é preciso transcender as circunstâncias em que estamos inseridos, mas sempre levando em conta as nossas raízes.
C ( ) a filosofia sempre permanece no plano das idéias sem nenhuma preocupação com suas origens.
2- “A idéia de atribuir a essência de todas as coisas a um único elemento fundamental foi extremamente importante, mesmo que para nós, ela possa parecer ingênua. Pela primeira vez na história, respostas sobre o funcionamento do mundo natural foram buscadas na mesma natureza e não por ações sobrenaturais dos diversos deuses”(Marcelo Glaiser)
As afirmativas do autor referem-se:
A – ( ) ao nascimento da ciência e da filosofia a partir das investigações dos primeiros filósofos, os pré-socráticos.
B- ( )às explicações dos fenômenos da natureza, valendo-se apenas das explicações míticas.
C – ( ) às investigações dos filósofos atenienses: Sócrates, Platão e Aristóteles.
3. –“ Ora, o que a Filosofia faz, na acepção tradicional que vem de Platão e Aristóteles, é justamente isto: ela põe certas perguntas que nos obriga a olhar o banal como não mais banal. Tudo com o qual estamos acostumados, fica sob suspeita, sob o crivo de uma sentença indignada, e então deixamos de nos verem acostumados com as coisas que até então estávamos acostumados!” (Paulo Ghiraldelli Jr)
Ghiraldelli afirma que:
A) ( ) Platão e Aristóteles preocupavam-se apenas em responder as perguntas com obviedade.
B) ( ) O papel da filosofia é fundamentalmente é desbanalizar o banal.
C) ( ) devemos nos acostumar com as coisas como elas se apresentam,de maneira passiva.
4. Refletir significa voltar o pensamento, pensar o que já foi pensado. Uma reflexão filosófica precisa ser:
A. ( ) radical no sentido de intransigente
B. ( ) radical no sentido de ir até a raiz dos acontecimentos.
C. ( ) livre no sentido de não seguir um método.
QUE QUESTÕES FILOSÓFICAS ESTÃO IMPLÍCITAS NOPOEMA DE DRUMMOND
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrine me tiram, recolocam
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem,
O meu nome é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
III . ELABORE UM PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE OS SEGUINTES TEXTOS:
1. O grego Epicuro (341-270a.C) tinha sua escola em um jardim – kepos – com árvores frutíferas que ele mesmo cultivava. Epicuro considerava a filosofia não como uma instrução e aquisição passiva de informações mas como uma atividade que, através de um generoso sentimento, a philia (amizade) ultrapassava a dimensão da sabedoria contemporânea e se expande em amor à humanidade. O logos filosófico traz a verdade iluminadora; é o discurso que se faz pharmakon (remédios) que dissolve crenças e superstições – fonte de medo e dos males da alma. Seu objetivo “não é instruir os homens, mas tranqüilizá-los”.
O pharmakon filosófico é o discurso terapêutico que busca a autarquia da alma e do corpo, o domínio da dor do corpo e da alma pela filosofia: “nunca se adie o filosofar quando se é jovem, nem (se) canse de fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma. E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz”. A noção de felicidade, por mais indeterminada que seja, é objeto da filosofia e da medicina. Para os gregos, a ciência era a busca da justa vida e do bem-viver. (Matos, Olgária. Filosofia a polifonia da razão)
2. 1. “Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo feitinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos”( Saint-Exupéry, A . de. O Pequeno Príncipe, p 700
O QUE É FILOSOFIA
O que é a filosofia?
Paulo Ghiraldelli Jr
Admiração e Desbanalização
Platão e Aristóteles deram à filosofia uma de suas melhores definições. Eles viram a filosofia como um discurso admirado e/ou espantado com o mundo. É difícil abandonar a idéia, que vem dos clássicos gregos, de que um discurso que fala sobre o mundo e que responde questões do tipo "o que é um raio?", "como acontece um raio?", é um discurso curioso como discurso da ciência , mas que não denota alguém tão admirado e/ou tão espantado quanto aquele que pergunta "o que é o que é?" uma pergunta do discurso filosófico. As perguntas da filosofia mostram uma atitude de máxima admiração, pois demonstram inquietude com aquilo que até então era o mais banal. Se alguém pergunta "o que é que é?", este alguém está criando a desbanalização de algo super banal, que é a condição de ser, o que até então não havia preocupado ninguém. Nós, por exemplo, estamos cotidianamente preocupados em saber coisas que não sabíamos. Agora, perguntar pelo ser das coisas que queremos saber o que são, nos parece meio fora de propósito por que teríamos de perguntar pelo que é tão banal? Ora, o que a filosofia faz, na acepção tradicional que vem de Platão e Aristóteles, é justamente isto: ela põe certas perguntas que nos obriga a olhar o banal como não mais banal. A filosofia, então, é o vocabulário com o qual desbanalizamos o banal. Tudo com o qual estamos acostumados, fica sob suspeita, sob o crivo de uma sentença indignada, e então deixamos de nos verem acostumados com as coisas que até então estão estávamos acostumados!
O Saber Ignorante
Todavia, creio que se fosse perguntado a Sócrates "o que é a filosofia?", ele, se viesse a entender a pergunta, não a responderia como Platão e Aristóteles, ainda que não os desmentisse. Sócrates esteve mais disposto a fazer filosofia do que erigir uma discussão meta-filosófica. Estava disposto a fazer da filosofia um trabalho com conseqüências mais drásticas do que as vistas por Platão e Aristóteles. Ele não estava interessado na admiração ou no espanto com o que é banal no mundo, mas motivado a ver a desbanalização do que poderia ser tomado como banal para si mesmo e para outros homens: a condição de cada um a respeito do que sabe sobre o mundo e sobre si mesmo em relação à conduta na vida prática, na vida moral. No jogo de perguntas e respostas para cada transeunte de Atenas, Sócrates não tinha respostas para nada, ainda que tivesse um bom número de perguntas cujo objetivo era levar seus interlocutores a perceberem que o que sabiam do mundo e de si mesmos, especialmente no campo das verdades morais, era muito pouco, e que a condição de sábio, aquele que poderia se autoconhecer, só era justificável por aqueles que sabiam que nada sabiam.
A Critica da Razão e da Racionalidade
Entre a desbanalização do banal e o autoconhecimento que leva a se saber ignorante, há ainda uma outra acepção de filosofia, que apareceu na modernidade. Essa acepção ficou conhecida como a filosofia como um discurso da razão enquanto crítica da razão. Kant foi quem acreditou que o papel da filosofia era o de crítica de tudo aquilo que ela, e não só as ciências, poderiam dizer. Ele se propôs, então, a colocar a razão em um tribunal um tanto esquisito, uma vez que a razão estaria nele como ré e juiz ao mesmo tempo. Foi a época na qual a filosofia se transformou, basicamente, em epistemologia, perguntando não mais coisas a respeito do mundo (humano, social, físico), mas sim, especificamente, sobre o conhecimento; ou mais exatamente sobre as condições do conhecimento e da normatividade, sobre os limites da razão na sua tarefa de produção do saber e de delimitação das normas de conduta.
Kant perguntou sobre as condições do conhecimento e da liberdade de agir e, assim, elaborou a crítica da razão, tanto da razão teórica a que conhece quanto da razão prática a que julga e que é responsável pela conduta moral, sendo que também esboçou algo semelhante em relação ao aparato capaz de fazer juízos estéticos. Mas Kant fez essa crítica, em grande medida, sem levar suficientemente a sério a história.
Ora, Marx, por sua vez, tendo lido Hegel, o filósofo que racionalizou a história e historicizou a razão , levou adiante a idéia da filosofia de Kant como uma busca pela crítica da razão, mas uma razão banhada na racionalidade dos homens no mundo histórico. Daí que a crítica de Marx não era somente uma crítica da razão, tomada em um sentido epistemológico puro, mas a crítica da racionalidade da vida humana enquanto vida social e econômica. Não à toa, portanto, a obra máxima de Marx, O Capital, vinha com o subtítulo "crítica da Economia Política". A racionalidade humana enquanto impregnada no âmbito sócio-histórico havia sido descrita pelos teóricos da "Economia Política", mas Marx achava que eles não haviam levado em conta um estudo crítico, ou seja, um estudo capaz de revelar limites, condições e pressupostos de suas próprias conclusões. O conhecimento da vida econômica e social dos homens deveria passar por uma atividade que, hoje, podermos chamar de epistemologia social crítica.
A Terapia da Linguagem
Os filósofos do Círculo de Viena e Wittgenstein fizeram uma revolução na filosofia. Para eles as atividades de desbanalização, de adquirir o saber ignorante e de crítica só tinham algum sentido se fosse levado em conta que tudo isso estava impregnado da idéia de que a filosofia, desde sempre, procurou por algo que, talvez, não fosse lá muito correto de se procurar: um ponto arquimediano, ou seja, uma âncora que ligasse pensamento ou linguagem ao mundo. Em outras palavras, a filosofia teria sido, de alguma forma, desde sempre, uma metafísica, e a metafísica seria apenas um grosseiro erro provocado por uma linguagem excessivamente rebuscada. A filosofia, ao ter se dedicado à busca de fundamentos metafísicos que envolviam a criação de uma linguagem descuidada, teria se enredado em um sem número de problemas, todos eles, na verdade, pseudoproblemas, pois adviriam de confusões criadas por um uso indevido das palavras, sentenças, proposições etc.
Alguns desses filósofos, então, acreditaram que a filosofia poderia ainda ser crítica, mas crítica da linguagem, de modo a revelar o que é que haveria de puro e realmente sólido por baixo de tantas frases meramente alusivas, metafóricas etc, na nossa linguagem, tanto quando falamos no cotidiano quanto quando falamos cientificamente. Outro grupo nunca achou que a atividade de análise da linguagem, que seria então a atividade par excellence da filosofia, deveria cumprir uma função crítica, desveladora, iluminista, mas que ela seria, sim, apenas um terapia da linguagem: ela teria menos a ver com "resolver problemas" e mais a ver com "dissolver pseudo-problemas". De Nietzsche aos positivistas lógicos e filósofos analíticos do século XX, muitos quiseram ver o fim da metafísica adotando uma postura que incidiu em colocar a linguagem na sala de cirurgia.
A Redescrição de Nós Mesmos e a Liberdade
Quando perguntaram a Richard Rorty qual era o livro mais importante do século XX, ele citou as obras de Freud que mudaram a imagem que tínhamos de nós mesmos. Certamente, se a conversa fosse sobre outros séculos, Rorty teria falado de Darwin, de Jesus etc., ou seja, todos aqueles que contribuíram para gerar discursos capazes de descrições inovadoras sobre nós mesmos, os "bípedes sem penas". A tarefa da filosofia, para o neopragmatismo de Rorty, é basicamente a tarefa de poder nos dar imagens de nós mesmos com as quais possamos estar mais seguros de que temos mais potencialidades do que até então contávamos para nós mesmos. Sendo assim, a tarefa da filosofia seria a de colaborar com um discurso que nos convencesse continuamente de que podemos ser mais livres.
Rorty, como Hegel, gosta de ver a história como caminhando em direção à liberdade, ainda que diferentemente de Hegel ele não acredite que a história tenha um caminho. Mais liberdade, para Rorty, é algo que só pode ser alcançado se sobrepusermos imagens sobre nós mesmos que nos convença que podemos ser mais do que somos: mais plurais, mais leves, mais soltos, mais audaciosos, mais diferentes, mais livres, enfim, capazes de usar dessa liberdade para a construção de sociedades democráticas onde sejamos mais diferentes, mais livres, mais plurais, mais leves, mais soltos e mais audaciosos. Todavia, diferente de toda e qualquer outra filosofia ou doutrina, esta não seria uma doutrina sobre o que é o mundo, capaz então de nos dizer que nossa ação está fundamentada, mas sim um teoria sobre nós e o mundo que funcionaria ad hoc. Assim sendo, como teoria ad hoc, ela não poderia ser desbancada com a acusação de querer fundamentar qualquer saber, reivindicando para si a pseudo legitimidade de um saber de segunda ordem, eleito por si mesmo o eterno círculo denunciado pelos filósofos da Escola de Frankfurt que faz da filosofia não instância de saber mas, sim, instância de poder. Como teoria ad hoc ela seria bem mais útil.
A filosofia deve ser uma dessas descrições? Creio que sim e não. Ela pode ser, dependendo de como conversamos e do que queremos fazer, o conjunto dos objetivos postos por cada uma dessas acepções. Isso nos levaria a cair em contradições e, enfim, deixarmos de agir filosoficamente? Se não tomarmos cuidado, sim, mas se formos inteligentes, não.
Marília, Jardim Acapulco, 31 de maio de 2002
Paulo Ghiraldelli Jr
Admiração e Desbanalização
Platão e Aristóteles deram à filosofia uma de suas melhores definições. Eles viram a filosofia como um discurso admirado e/ou espantado com o mundo. É difícil abandonar a idéia, que vem dos clássicos gregos, de que um discurso que fala sobre o mundo e que responde questões do tipo "o que é um raio?", "como acontece um raio?", é um discurso curioso como discurso da ciência , mas que não denota alguém tão admirado e/ou tão espantado quanto aquele que pergunta "o que é o que é?" uma pergunta do discurso filosófico. As perguntas da filosofia mostram uma atitude de máxima admiração, pois demonstram inquietude com aquilo que até então era o mais banal. Se alguém pergunta "o que é que é?", este alguém está criando a desbanalização de algo super banal, que é a condição de ser, o que até então não havia preocupado ninguém. Nós, por exemplo, estamos cotidianamente preocupados em saber coisas que não sabíamos. Agora, perguntar pelo ser das coisas que queremos saber o que são, nos parece meio fora de propósito por que teríamos de perguntar pelo que é tão banal? Ora, o que a filosofia faz, na acepção tradicional que vem de Platão e Aristóteles, é justamente isto: ela põe certas perguntas que nos obriga a olhar o banal como não mais banal. A filosofia, então, é o vocabulário com o qual desbanalizamos o banal. Tudo com o qual estamos acostumados, fica sob suspeita, sob o crivo de uma sentença indignada, e então deixamos de nos verem acostumados com as coisas que até então estão estávamos acostumados!
O Saber Ignorante
Todavia, creio que se fosse perguntado a Sócrates "o que é a filosofia?", ele, se viesse a entender a pergunta, não a responderia como Platão e Aristóteles, ainda que não os desmentisse. Sócrates esteve mais disposto a fazer filosofia do que erigir uma discussão meta-filosófica. Estava disposto a fazer da filosofia um trabalho com conseqüências mais drásticas do que as vistas por Platão e Aristóteles. Ele não estava interessado na admiração ou no espanto com o que é banal no mundo, mas motivado a ver a desbanalização do que poderia ser tomado como banal para si mesmo e para outros homens: a condição de cada um a respeito do que sabe sobre o mundo e sobre si mesmo em relação à conduta na vida prática, na vida moral. No jogo de perguntas e respostas para cada transeunte de Atenas, Sócrates não tinha respostas para nada, ainda que tivesse um bom número de perguntas cujo objetivo era levar seus interlocutores a perceberem que o que sabiam do mundo e de si mesmos, especialmente no campo das verdades morais, era muito pouco, e que a condição de sábio, aquele que poderia se autoconhecer, só era justificável por aqueles que sabiam que nada sabiam.
A Critica da Razão e da Racionalidade
Entre a desbanalização do banal e o autoconhecimento que leva a se saber ignorante, há ainda uma outra acepção de filosofia, que apareceu na modernidade. Essa acepção ficou conhecida como a filosofia como um discurso da razão enquanto crítica da razão. Kant foi quem acreditou que o papel da filosofia era o de crítica de tudo aquilo que ela, e não só as ciências, poderiam dizer. Ele se propôs, então, a colocar a razão em um tribunal um tanto esquisito, uma vez que a razão estaria nele como ré e juiz ao mesmo tempo. Foi a época na qual a filosofia se transformou, basicamente, em epistemologia, perguntando não mais coisas a respeito do mundo (humano, social, físico), mas sim, especificamente, sobre o conhecimento; ou mais exatamente sobre as condições do conhecimento e da normatividade, sobre os limites da razão na sua tarefa de produção do saber e de delimitação das normas de conduta.
Kant perguntou sobre as condições do conhecimento e da liberdade de agir e, assim, elaborou a crítica da razão, tanto da razão teórica a que conhece quanto da razão prática a que julga e que é responsável pela conduta moral, sendo que também esboçou algo semelhante em relação ao aparato capaz de fazer juízos estéticos. Mas Kant fez essa crítica, em grande medida, sem levar suficientemente a sério a história.
Ora, Marx, por sua vez, tendo lido Hegel, o filósofo que racionalizou a história e historicizou a razão , levou adiante a idéia da filosofia de Kant como uma busca pela crítica da razão, mas uma razão banhada na racionalidade dos homens no mundo histórico. Daí que a crítica de Marx não era somente uma crítica da razão, tomada em um sentido epistemológico puro, mas a crítica da racionalidade da vida humana enquanto vida social e econômica. Não à toa, portanto, a obra máxima de Marx, O Capital, vinha com o subtítulo "crítica da Economia Política". A racionalidade humana enquanto impregnada no âmbito sócio-histórico havia sido descrita pelos teóricos da "Economia Política", mas Marx achava que eles não haviam levado em conta um estudo crítico, ou seja, um estudo capaz de revelar limites, condições e pressupostos de suas próprias conclusões. O conhecimento da vida econômica e social dos homens deveria passar por uma atividade que, hoje, podermos chamar de epistemologia social crítica.
A Terapia da Linguagem
Os filósofos do Círculo de Viena e Wittgenstein fizeram uma revolução na filosofia. Para eles as atividades de desbanalização, de adquirir o saber ignorante e de crítica só tinham algum sentido se fosse levado em conta que tudo isso estava impregnado da idéia de que a filosofia, desde sempre, procurou por algo que, talvez, não fosse lá muito correto de se procurar: um ponto arquimediano, ou seja, uma âncora que ligasse pensamento ou linguagem ao mundo. Em outras palavras, a filosofia teria sido, de alguma forma, desde sempre, uma metafísica, e a metafísica seria apenas um grosseiro erro provocado por uma linguagem excessivamente rebuscada. A filosofia, ao ter se dedicado à busca de fundamentos metafísicos que envolviam a criação de uma linguagem descuidada, teria se enredado em um sem número de problemas, todos eles, na verdade, pseudoproblemas, pois adviriam de confusões criadas por um uso indevido das palavras, sentenças, proposições etc.
Alguns desses filósofos, então, acreditaram que a filosofia poderia ainda ser crítica, mas crítica da linguagem, de modo a revelar o que é que haveria de puro e realmente sólido por baixo de tantas frases meramente alusivas, metafóricas etc, na nossa linguagem, tanto quando falamos no cotidiano quanto quando falamos cientificamente. Outro grupo nunca achou que a atividade de análise da linguagem, que seria então a atividade par excellence da filosofia, deveria cumprir uma função crítica, desveladora, iluminista, mas que ela seria, sim, apenas um terapia da linguagem: ela teria menos a ver com "resolver problemas" e mais a ver com "dissolver pseudo-problemas". De Nietzsche aos positivistas lógicos e filósofos analíticos do século XX, muitos quiseram ver o fim da metafísica adotando uma postura que incidiu em colocar a linguagem na sala de cirurgia.
A Redescrição de Nós Mesmos e a Liberdade
Quando perguntaram a Richard Rorty qual era o livro mais importante do século XX, ele citou as obras de Freud que mudaram a imagem que tínhamos de nós mesmos. Certamente, se a conversa fosse sobre outros séculos, Rorty teria falado de Darwin, de Jesus etc., ou seja, todos aqueles que contribuíram para gerar discursos capazes de descrições inovadoras sobre nós mesmos, os "bípedes sem penas". A tarefa da filosofia, para o neopragmatismo de Rorty, é basicamente a tarefa de poder nos dar imagens de nós mesmos com as quais possamos estar mais seguros de que temos mais potencialidades do que até então contávamos para nós mesmos. Sendo assim, a tarefa da filosofia seria a de colaborar com um discurso que nos convencesse continuamente de que podemos ser mais livres.
Rorty, como Hegel, gosta de ver a história como caminhando em direção à liberdade, ainda que diferentemente de Hegel ele não acredite que a história tenha um caminho. Mais liberdade, para Rorty, é algo que só pode ser alcançado se sobrepusermos imagens sobre nós mesmos que nos convença que podemos ser mais do que somos: mais plurais, mais leves, mais soltos, mais audaciosos, mais diferentes, mais livres, enfim, capazes de usar dessa liberdade para a construção de sociedades democráticas onde sejamos mais diferentes, mais livres, mais plurais, mais leves, mais soltos e mais audaciosos. Todavia, diferente de toda e qualquer outra filosofia ou doutrina, esta não seria uma doutrina sobre o que é o mundo, capaz então de nos dizer que nossa ação está fundamentada, mas sim um teoria sobre nós e o mundo que funcionaria ad hoc. Assim sendo, como teoria ad hoc, ela não poderia ser desbancada com a acusação de querer fundamentar qualquer saber, reivindicando para si a pseudo legitimidade de um saber de segunda ordem, eleito por si mesmo o eterno círculo denunciado pelos filósofos da Escola de Frankfurt que faz da filosofia não instância de saber mas, sim, instância de poder. Como teoria ad hoc ela seria bem mais útil.
A filosofia deve ser uma dessas descrições? Creio que sim e não. Ela pode ser, dependendo de como conversamos e do que queremos fazer, o conjunto dos objetivos postos por cada uma dessas acepções. Isso nos levaria a cair em contradições e, enfim, deixarmos de agir filosoficamente? Se não tomarmos cuidado, sim, mas se formos inteligentes, não.
Marília, Jardim Acapulco, 31 de maio de 2002
PRO DIA NASCER FELIZ
PRO DIA NASCER FELIZ
“Eu poderia ser uma adolescente normal se não tivesse uma família formada por 11 pessoas.
Eu deveria ser uma criança normal se não fosse as responsabilidades que eu cumpria.
Eu gostaria de gostar do que eu faço se não fosse obrigada a fazer.
Eu deveria freqüentar ambientes de lazer se não tivesse que trabalhar
Eu deveria reclamar quando dizem algo que eu não gosto, se não tivesse inspiração para descrever cada situação.
Eu poderia reivindicar quando sou julgada injustamente, mas calo-me e a humildade prevalece.
Eu deveria ter uma péssima impressão da vida se não fosse a paixão que eu tenho pelo viver.”
Valéria, 16 anos, Manari, sertão de Pernambuco
“Eu poderia ser uma adolescente normal se não tivesse uma família formada por 11 pessoas.
Eu deveria ser uma criança normal se não fosse as responsabilidades que eu cumpria.
Eu gostaria de gostar do que eu faço se não fosse obrigada a fazer.
Eu deveria freqüentar ambientes de lazer se não tivesse que trabalhar
Eu deveria reclamar quando dizem algo que eu não gosto, se não tivesse inspiração para descrever cada situação.
Eu poderia reivindicar quando sou julgada injustamente, mas calo-me e a humildade prevalece.
Eu deveria ter uma péssima impressão da vida se não fosse a paixão que eu tenho pelo viver.”
Valéria, 16 anos, Manari, sertão de Pernambuco
Vamos Refletir?
Para onde estamos indo?
Onde quero chegar?
Sou feliz?
Como eu seria Feliz?
Como minha vida está sendo vivida?
Estou me divertindo?
Ou apenas vivendo um dia após outro como se fosse um fardo a carregar?
Os outros me vêem como uma pessoa feliz?
Você já pensou nisto???
Onde quero chegar?
Sou feliz?
Como eu seria Feliz?
Como minha vida está sendo vivida?
Estou me divertindo?
Ou apenas vivendo um dia após outro como se fosse um fardo a carregar?
Os outros me vêem como uma pessoa feliz?
Você já pensou nisto???
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Obra “Convite à Filosofia”, de Marilena Chaui, disponível em três endereços:http://geocities.yahoo.com.br/mcrost02/index.htmhttp://convfil.goldeye.info/http://convfil.fateback.com/
Links sobre Escola de Atenas
http://www.dm.ufscar.br/hp/hp902/hp902001/hp902001.html
http://www.aprendebrasil.com.br/articulistas/outrosOutros_lista.asp?artigo=artigo0005
2- Página elaborada pelos alunos
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http://www.mundodosfilosofos.com.br/presocratico.htm http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura
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